sexta-feira, 11 de julho de 2008

O PROVEDOR

Olá amigos, isto é uma meditação!
Não é um pedido de dinheiro!

Além de coordenar a Equipe Pastoral da ACTOS Community Church em Johannesburg, também coordeno o Ministério ACTOS, cuja missão é PROVER recursos para o Desenvolvimento de Líderes em África.

Quando eu e minha esposa recebemos esta missão em 98, não imaginávamos o quanto que isto significaria em termos de recursos financeiros.

Depois de 10 anos, acumulamos uma série de momentos e lembranças doces e amargas ao mesmo tempo. Cumprir esta missão, exigiu e ainda exige, acima de tudo, muita SIMPLICIDADE e discernimentos das questões financeiras.

Neste exato momento, acabei de voltar de uma viagem de 24 dias ao interior de Moçambique dando treinamentos para líderes. Isto significa enormes investimentos e despezas antes, durante e depois da viagem. E o pior é que nunca temos os recursos sobrando em algum banco…

…sempre que penso nestas situações que passamos, principalmente a ‘aparente’ escacess de recursos para avançar a obra de Deus, começo a sentir medo e uma enorme impotência toma conta de mim.

Meu coração fica azedo, sentimentos escuros me invadem e começo a criticar, acusar e responsabilizar pessoas, igrejas, governos e até o Diabo. Ressalto a infedelidade e a insensibilidade dos irmãos que prometeram nos ajudar e nos esqueceram… e sem perceber, o azedume avança rapidamente para estágios mais negros e a falta de fé, a inoperância, a estagnação chegam com muita velocidade, e o pior: a derrota começa a acenar e sorrir para mim…

… então oro, medito e logo o Espírito Santo, meu chefe e consolador, me faz lembrar de algumas coisas tão básicas que chego a sentir vergonha dos meus pensamentos e sentimentos.

Ele simplesmente me diz, e normalmente através de boas perguntas (pois na verdade as respostas já estão em mim):

1. “Quem é o dono da obra que estás fazendo?” (Prontamente respondo… Lógico, é Deus!)
2. “Quem te chamou para a obra?” (Hummm…. foi Ele também)
3. “Qual é a responsabilidade do dono da obra?” (Penso um pouco, vários textos me vem à mente, e logo concluo: “Prover os recursos…”, respondo)
4. “Qual é o teu papel na obra?” (Hummm… com certeza não é prover recursos….wow!...)
5. E Ele me faz a mais crucial das perguntas: “Então, por que gastas tanta energia, tempo, oração e até outros recursos… tentando PROVER recursos par a obra?” (Ai, neste momento me calo, pois me faltam as palavras e um grande silêncio invade meu ser que é seguido de um quebrantamento que toma conta do meu coração. E este processo me conduz a um renovo que explode em arrependimento, confissão da minha falta de fé e tentativa de inversão de papéis na obra.)

O resultado disto é um grande encorajamento seguido normalmente de milagres onde os recursos aparecem não sei da onde, não sei por que e … meu coração se renova e coisas novas acontecem no Reino de Deus e ai, a grande revelação já conhecida:

DEUS É O GRANDE E ÚNICO PROVEDOR!

Lições simples e básicas, mas se esquecidas, fazem enorme diferença!

Esta é a minha experiência. Qual é a sua?

Escreva para mim.
muller@actosministry.net

3 comentários:

Sammis Reachers disse...

Amado irmão, graça e paz.

Foi com felicidade que encontrei sua página, e tomei conhecimento de mais um servo do Senhor, a levar a cabo a boa Obra.

Mantenho dois blogs dedicados a Missões, onde inseri o link para tua página. São eles:
http://veredasmissionarias.blogspot.com
http://equattoria.blogspot.com
Se for possível, dê uma olhada.

Que Deus continue a lhe abençoar e usar, em nome de Jesus.

Um fraterno abraço do irmão Sammis

Unknown disse...

Pastor Muller, as tuas palavras são também as minhas. Posso afirmar que Deus nunca faz a obra com o que vc tem no bolço. Mas com o que vc tem no coração. Deus te leventou nesta geração para um missão que só vc pode realizar. Grande abraço!
Conte com nossas orações!
Orlando, Pr
Cabo de Snt Agostinho-PE
pr-orlando@ig.com.br

Unknown disse...

Olá caro pastor Orlando,suas palavras veem em boa hora, pois, trazem encorajamento e ensinamento. Gostei da sua frase: "Deus nunca faz a obra com o que se tem no bolso, mas, com o que se tem no coração.

Muito obrigado pelo seu carinho!