sexta-feira, 7 de março de 2008

VOCÊ ORARIA ASSIM?


ORAÇÃO DE MATTHEW HENRY

Matthew Henry é um conhecido especialista em estudos bíblicos.


Certa vez, quando voltava da Universidade onde leciona foi assaltado.

Naquela noite, ele escreveu a seguinte prece:

Quero agradecer:

  • Em primeiro lugar, porque eu nunca fui assaltado antes.

  • Em segundo lugar, porque levaram a minha carteira, e deixaram a minha vida.

  • Em terceiro lugar, porque mesmo que tenham levado tudo, não era muito.

  • Finalmente, quero agradecer porque eu fui aquele que foi roubado e não aquele que roubou.


Fonte: Pr. Daniel Luiz em http://www.ipmcurado4.com/2007/03/prece-de-matthew-henry.html


É provavel que alguns dos meus amigos já passaram por alguma experiência de ser assaltado como eu. Sabemos que não é fácil ter tal serenidade numa hora desta. Mas, é possível que com a experiência do nossso irmão acima, nos sintamos encorajados a fazer esta mesma oração e até acrescentar um ponto nesta oração:

"Pai, perdoa este ladrão e me dê uma chance de evangelizá-lo. Amém!"

Deus te abençoe!

terça-feira, 4 de março de 2008

PAIS E FILHOS x LIMITES

Olá recebi este artigo de meu amigo Cláudio Ebert e achei muito interessante a abordagem.

A autora do artigo é Monica Monastério (Madrid-España).


RELAÇÃO FILIAL x LIMITES

Somos as primeiras gerações de pais decididos a não repetir com os filhos os erros de nossos progenitores.
E com o esforço de abolir os abusos do passado, somos os pais mais dedicados e compreensivos, mas, por outro lado, os mais tolos e inseguros que já houve na história.
O grave é que estamos lidando com crianças mais "espertas", ousadas,agressivas e poderosas do que nunca.

Parece que, em nossa tentativa de sermos os pais que queríamos ter, passamos de um extremo ao outro.

Assim, somos a última geração de filhos que obedeceram a seus pais e a primeira geração de pais que obedecem a seus filhos...

Os últimos que tivemos medo dos pais e os primeiros que tememos os filhos.
Os últimos que cresceram sob o mando dos pais e os primeiros que vivem sob o jugo dos filhos.

E, o que é pior, os últimos que respeitamos nossos pais e os primeiros que aceitamos (às vezes sem escolha...) que nossos filhos nos faltem com o respeito.
À medida em que o permissível substituiu o autoritarismo, os termos das relações familiares mudou de forma radical, para o bem e para o mal.
Com efeito, antes se consideravam bons pais aqueles cujos filhos se comportavam bem, obedeciam suas ordens e os tratavam com o devido respeito. E bons filhos, as crianças que eram formais e veneravam seus pais. Mas, à medida que as fronteiras hierárquicas entre nós e nossos filhos foram-se desvanecendo, hoje, os bons pais são aqueles que conseguem que seus filhos os amem, ainda que pouco os respeitem.

E são os filhos quem, agora, esperam respeito de seus pais, pretendendo de tal maneira que respeitem as suas idéias, seus gostos, suas preferências e sua forma de agir e viver. E, além disso, que os patrocinem no que necessitarem para tal fim.
Quer dizer: os papéis se inverteram, e agora são os pais quem têm que agradar a seus filhos para ganhá-los e não o inverso, como no passado.
Isto explica o esforço que fazem hoje tanto pais e mães para serem os melhores amigos e "dar tudo" a seus filhos.
Dizem que os extremos se atraem.

Se o autoritarismo do passado encheu os filhos de medo de seus pais, a debilidade do presente os preenche de medo e menosprezo ao nos ver tão débeis e perdidos como eles.
Os filhos precisam perceber que, durante a infância, estamos à frente de suas vidas, como líderes capazes de sujeitá-los quando não os podemos conter, e de guiá-los enquanto não sabem para onde vão.

Se o autoritarismo suplanta, o permissível sufoca.
Apenas uma atitude firme, respeitosa, lhes permitirá confiar em nossa idoneidade para governar suas vidas enquanto forem menores, porque vamos à frente liderando-os e não atrás, os carregando e rendidos à sua vontade.
É assim que evitaremos que as novas gerações se afoguem no descontrole e tédio nos quais está afundando uma sociedade que parece ir à deriva, sem parâmetros nem destino.

Os LIMITES abrigam o indivíduo. Com amor, ilimitado e profundo respeito.

Monica Monastério (Madrid-España)